Quando chove
Eu só quero abrir janelas
Deixar a casa alagar
Descalço,
Pelado,
Acabado contra o marmóre frio;
O passado se espatifa em mil goticulas contra a parede.
Exagero em cada lembrança;
Sofrimento,
Desespero. Será que já foi bom?
Quando chove
Eu só quero aprender a dançar
Eu ligo a bossa favorita lá longe e então
Ecoa,
Reverbera,
Vai e volta, me arrepia
Eu sonho com o palco, com uma breve companhia,
Minha,
Sozinha. . .
Melhor sem companhia.
Devaneio louco de sempre, nostálgica solidãoindecisãofuturo.
medomedomedomedomedomedo
Sono,
Durmo.
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